quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Termos, expressões populares e gírias do futebol brasileiro:

360: quando o jogador toca na bola com a perna direita, impulsionando-a para trás, realiza um giro de 180 e toca na bola com a perna esquerda, e depois está novamente com ela na perna direita, realizando assim uma volta de 360º em torno do próprio eixo.
Acidente de trabalho: Choque acidental entre dois jogadores.
Afiado: Ataque que joga com perfeição.
Agora é só correr para o abraço: Alguém fez tudo certo e agora só vai receber os cumprimentos pelo que realizou, comemorar.
Aleijado: Jogador sem valor.
Aluga-se meio campo: Domínio absoluto de um time sobre outro.
Amarelar: ficar com medo diante do adversário e, conseqüentemente, jogar mal.
Aos 45 do 2º tempo: Quando algo só foi resolvido no último instante possível.
Aperitivo: apelido carinhoso para a partida preliminar.
Aranha: Jogador anti-social que não entrosa com os companheiros.
Arqueiro: goleiro.
Arquibaldo: torcedor que fica na arquibancada.
Arranca toco: jogador de pouca habilidade.
Artilheiro: jogador que faz o maior número de gols (do campeonato ou da equipe).
Baba: o mesmo que pelada.
Bagaceiro: Último colocado.
Bagrinho: Jogador inexperiente, iniciante.
Bailarino: jogador que faz muita jogada de efeito, muitos dribles e fintas.
Balaço: Chute muito forte.
Balão: Chute, geralmente do zagueiro para o alto, com intenção de livrar-se da bola.
Balãozinho: lance de habilidade em que o jogador lança a bola em trajetória curva, bem acentuada, sobre o adversário e, deslocando-se rapidamente, volta a dominá-la adiante no chão.
Balé: driblar o adversário muitas vezes seguidas, causando a sensação que ele está dançando.
Bamba: Jogo vencido por mera casualidade.
Bandeirinha: árbitro auxiliar.
Banheira: Quando o jogador está completamente impedimento.
Banho de cuia: o mesmo que chapéu e lençol.
Banho-Maria: jogo morno e desinteressante.
Barba, cabelo e bigode: Três vitórias de um time sobre outro, nas diversas divisões, no mesmo dia.
Barbantinho (barbante): jogador que prende a bola demais e não passa aos companheiros.
Barrado: Jogador titular que perde a posição.
Barrigada: quando a bola é impulsionada com a barriga.
Bate um bolão: Diz-se se alguém que é muito bom em determinada coisa.
Bate-pronto: Lance em que um jogador chuta logo depois que a bola quica no campo.
Bater na massa: Trombar contra o corpo de um jogador forte.
Bater na trave: Quase acontecer/conseguir algo.
Beija-flor: quando o jogador dá uma paradinha no ar e depois cabeceia a bola.
Beque da roça: zagueiro que fica parado e dá um chutão.
Beque: Zagueiro.
Bicão: bater forte com o bico do pé.
Bichado: jogador que tem uma contusão ou moléstia crônica.
Bicho: premiação que os jogadores recebem por jogo ganho.
Bicicleta: Quando o jogador fica em posição horizontal e acerta na bola com os dois pés suspensos, de costas para o chão.
Bicuda: chute dado com muita força.
Bilhar: Gramado bem cuidado.
Boate: Campo com iluminação ruim.
Bode cego: Jogador ruim de bola.
Bola com açúcar: Bola recebida com qualidade e pronta para fazer o gol.
Bola e tudo: Gol que o atacante faz levando a bola até o gol.
Bola quadrada: Bola passada sem condições de se fazer uma jogada.
Bola venenosa: Bola chutada com efeito e malícia.
Bola: No sentido pejorativo, é o suborno oferecido.
Boleiro: jogador de futebol amador.
Bomba: chute desferido com muita força.
Borboleta: Jogador que muda muito de clube.
Bumba meu boi: Jogada acidental de defesa em que a bola vai para o alto, mas cai quase no mesmo lugar.
Cabeça inchada: Torcedor triste com a derrota.
Cabeçada (cabeceio): quando a bola é impulsionada com a cabeça, testada.
Cabeça-de-bagre: jogador muito ruim e de pouca inteligência.
Caçando borboleta: quando o goleiro sai do gol, pula para pegar a bola no alto, mas não consegue fazer a defesa.
Cada enxadada é uma minhoca: expressão utilizada quando jogador (ou a equipe) está fazendo muitas faltas durante o jogo; jogo violento.
Cai-cai: jogador que simula contusão.
Caixa de fósforo: Estádio pequeno.
Cama-de-gato: Falta cometida durante a disputa da bola, na qual o jogador simula saltar e, com o corpo, desequilibra o adversário pelas costas.
Cancha: campo. Expressão popularizada pelo jornalista Luís Mendes.
Caneco: troféu, taça.
Canelada: quando a bola é impulsionada com a canela.
Caneleira: proteção utilizada pelos jogadores para proteger as canelas.
Caneta(s): perna(s).
Canhão: Chute desferido com muita força.
Canja: Jogo fácil.
Careca: Campo sem gramado, campo de várzea.
Carne assada: apelido carinhoso para jogo amistoso.
Carniceiro: jogador desleal, maldoso.
Carona: Torcedor que não paga ingresso.
Carrasco: jogador que marca o gol da vitória nos últimos minutos de um jogo decisivo.
Carregador de piano: Quando o jogador faz o trabalho de um time inteiro.
Carreto: Retirar o jogador machucado de campo numa maca.
Carrinho: Jogada perigosa, em que o jogador vem na corrida e procura alcançar a bola (ou as canelas do adversário), atirando-se sentado, procurando deslizar na grama, com os pés levantados.
Cartola: Dirigente de clube.
Casca de ferida: Jogador chato na marcação.
Catimbar: deixar o jogo lento fazendo cera.
Cavalaria: Jogo bruto do adversário.
Cavalo paraguaio: clubes (geralmente sem tradição) que disparam na tabela no início da competição, depois não conseguem manter o ritmo e acabam na classificação intermediária.
Cavalo: Jogador violento.
CBD: jogador que sempre fica na reserva. Como nunca joga, é o “Come, Bebe e Dorme”.
Ceguinha: perna de pouca habilidade.
Chaleira: Quando o jogador, para debochar do adversário, trança as pernas, acertando na bola de pé trocado.
Chambão: modo violento de deslocar o adversário usando principalmente o tronco ou só os ombros.
Chapeuzinho ou chapéu: quando o jogador toca a bola por cima do adversário, e pega do outro lado. 
Chavecar: Fazer pouco do adversário.
Chorão: Jogador que reclama muito.
Chutar à meia-altura: chute dado quando a bola está na altura da cintura do jogador.
Chutar na gaveta: quando a bola é chutada em um dos ângulos superiores da trave.
Chutar no ângulo: o mesmo que chutar na gaveta.
Chutar pro mato: chute forte, para qualquer lugar, dado pelo beque para afastar a bola de perto do gol.
Chutar rasteiro: chutar com a bola rente ao chão.
Chutar: Desprezar alguém afirmar alguma coisa sem ter certeza.
Chute de bico: Chute dado com a ponta do pé.
Chute de Trivela: Chute dado com efeito, com o lado externo ou interno do pé.
Chuveirar na área: cruzar a bola da lateral para dentro da área, pelo alto.
Chuveirinho: o mesmo que chuveirar na área.
Cobra: Jogador bom de bola, craque.
Comer a bola: Falar ou fazer algo inconveniente sem perceber ou então, vacilar, deixar alguma chance passar ou ser enganado.
Contrapé: algo que não se espera, pisada em falso, passagem inesperada.
Cornetar: ficar do lado de fora do jogo apontando os erros dos companheiros.
Cortar cana mais cedo: o jogadora está fazendo muitas faltas.
Costura: Jogada ofensiva de jogadores trocando a bola.
Coveiro: Jogador responsável pela derrota do time.
Cozinha: campo de defesa.
Cozinhar: retardar deliberadamente o jogo, embromar.
Craque: jogador excepcionalmente talentoso e competente.
Dar efeito: chutar de forma que a bola faça uma trajetória em curva.
Dar no meio: parar a jogada de maneira violenta, batendo na adversária.
Dar o bote: quando o defensor pressiona o atacante. Relacionada à ação de uma cobra para capturar sua presa.
Dar o Sangue: Esforçar-se pelo clube.
Dar um baile: jogar com muita superioridade sobre o adversário.
Dar um chocolate: ganhar a partida com uma grande diferença de gols no placar.
Dar um gato: ameaçar correr por um lado e ir para o outro para escapar da marcação.
Dar um nó: driblar.
Dar um olé: quando o time permanece durante muito com a posse de bola, trocando passes e humilhando o adversário.
Dar um tijolo: fazer um passe ruim.
Dar uma tijolada: dar um chute forte.
Debaixo das canetas: quando o jogador joga a bola entre as pernas do adversário.
Dedão: chute dado com muita força, com a ponta do pé.
Dentinho: Criança nas escolinhas de futebol.
Dérbi: jogo entre dois clubes da mesma cidade ou região; por extensão, entre dois clubes muito importantes.
Do pescoço pra baixo é bola: jogo violento.
Doente: Torcedor fanático.
Domingada: Quando um beque erra uma bola fácil, diz-se que fez uma "Domingada". Alusão ao grande beque Domingos da Guia que, apesar de craque, de vez em quando fazia uma.
Drible da vaca (ou do rabo da vaca): quando o jogador toca a bola do lado do adversário e a pega do outro lado.
Elástico: drible em que o jogador leva e traz a bola com o mesmo pé, para um lado e rapidamente puxar para o outro (como se o pé estivesse grudado na bola), enganando o adversário.
Embaixada / embaixadinha: quicar a bola com os pés, os joelhos ou a cabeça sem deixá-la cair no chão.
Encheu o pé: Bola chutada com força.
Enterrou: prejudicou o time.
Entortar: dar drible espetacular.
Entrar de sola: Ir direto ao assunto, sem fazer cerimônia.
Entregar a rapadura: Desanimar e desistir antes do final do jogo.
Entregou o jogo: Equipe que se fez derrotar.
Entregou os pontos: Time que se abate.
Entrou na lenha: Árbitro agredido, geralmente por torcedores.
Escrete: seleção de jogadores.
Espirrou: Chute que não pega bem na bola.
Estaleiro: Departamento médico (enfermaria) do clube.
Estar prestigiado: jogador que está em evidência, famoso.
Fazer cera: deixar o jogo lento inventando pretextos (reclamar do juiz, demorar tempo demasiado na cobrança de faltas, cair no chão simulando dores etc.).
Fechar o gol: quando o goleiro pratica defesas constantes, impedindo o time adversário de marcar.
Feijão com arroz: Time comum, sem nada de especial.
Fera: Jogador brilhante, que não se intimida com o adversário.
Ferramentas: Chuteiras, caneleiras e luvas.
Fez número: Jogador que entrou sem uma boa participação.
Ficar/deixar pra escanteio: Significa deixar algo/alguém de lado, esquecido.
Figura: Jogador importante.
Filé: Jogo fácil de vencer.
Filó: a rede.
Finge que vai e... vai: tipo de jogada eternizada por Mané Garrincha. Ele pegava a bola na direita. Parava. O marcador parava também. Ele fingia que ia correr para direita. O beque ia. Ele voltava. A cena se repetia algumas vezes, até que, por fim, quando o beque esperava novo fingimento, Garrincha saía com a bola, causando o delírio da torcida.
Fintar: driblar com o corpo.
Firula: Jogada desnecessária, de efeito, para humilhar o adversário, e impressionar o público.
Fogo de palha: Time que vence mas ninguém confia na seqüência.
Foguete: Chute rápido e forte, bola violenta.
Folgada: Vitória tranqüila.
Folha seca: chute direto a gol, geralmente com a bola parada, cuja trajetória sofre uma queda súbita, surpreendendo o goleiro. Jogada criada por Didi.
Formiga: jogador mirrado que anda da defesa para o ataque a todo momento.
Forra: Revide.
Frango: Bola facilmente defensável, e que entra.
Frangueiro: Goleiro que toma frango.
Freguês: Quando uma equipe perde seguidas vezes de outra.
Furada: quando o jogador erra o chute.
Furão: Jogador que chuta em falso.
Galinheiro: Estádio pequeno e desconfortável.
Galã do futebol, Marta Rocha: jogador bonito.
Galera: Grupo de torcedores.
Gandula: rapaz responsável por apanhar as bolas que saem para fora do campo.
Garfo: Árbitro desonesto.
Gastar a bola: diz-se do jogador que joga muito bem.
Gato: Jogador com idade alterada.
Gaveteiro: Juiz ou jogador que aceita suborno.
Geraldino: Torcedor que freqüenta as gerais dos estádios.
Gogó da ema: Um dos cantos superiores do gol.
Gol contra: aquele marcado involuntariamente por um jogador contra a sua própria equipe.
Gol de bunda: gol feito de forma a humilhar o adversário, quando o atacante após vários dribles, abaixa e impulsiona a bola com as nádegas. Muito comum em peladas.
Gol de honra: o único gol marcado por uma equipe que sofreu uma derrota de muitos gols.
Gol de letra:  gol de calcanhar ou quando o jogador trança as pernas, mudando o pé que chuta.
Gol de peixinho: Quando a bola vem baixa, e o jogador atira-se para acertá-la com a cabeça.
Gol de placa: gol feito após uma jogada sensacional. O termo teve origem quando Pelé foi homenageado com uma placa após ter feito um gol memorável contra o Fluminense.
Gol do meio da rua: Gol marcado com chute de longa distância, por exemplo, antes da imaginária linha intermediária.
Gol olímpico: Gol marcado em cobrança direta de um escanteio. Tem esse nome, porque o primeiro gol marcado dessa maneira, foi nos Jogos Olímpicos de 1924, na Antuérpia, por um jogador uruguaio.
Golaço: gol muito bonito, marcado com extrema perícia ou arte.
Goleada: vitória por larga diferença no placar, o mesmo que enfiada.
Goleador: o mesmo que artilheiro.
Gorduchinha, capotão: Bola.
Guardião, guarda-rede, guarda-meta, guarda-vala: goleiro.
Homem surpresa: Zagueiro quando vai ao ataque.
Isolar: quando a bola é chutada para bem longe do campo.
Janelinha: Espaço entre as pernas de um jogador, por onde a bola pode passar.
Japonês: Costuma-se chamar de "japonês", aos jogadores ruins de bola.
Jogador na agulha: jogador machucado.
Jogar o fino: jogar bem e de forma elegante; jogar bonito.
Jogar pedra: jogar mal; não saber jogar.
Jogo limpo: Jogo correto.
Jogo roubado: Resultado de uma má arbitragem.
Jogo sujo: Jogo desleal.
Jogou pedrinhas: Jogou mal.
Juvenil de bigodes: Jogador adulto em equipes de base, o mesmo que "gato".
Lambuja: Gol de vantagem em apostas.
Lamparina: Chute longo e forte em direção ao gol.
Lanterna: último colocado na tabela do campeonato.
Lavada: Grande derrota.
Leão de treino: Jogador bom nos treinos, mas ruim nos jogos.
Leiteiro: Goleiro com sorte.
Lençol: o mesmo que chapeuzinho.
Lenha: Partida difícil.
Levar um tostão (paulistinha): tomar uma pancada com o músculo contraído.
Luvas: Uma grana a mais, ou seja, quando alguém paga a mais para ter o profissional.
Mala preta: Gratificação que um clube interessado na vitória de um dos times que vão jogar, oferece aos jogadores para um esforço maior. É o chamado suborno branco, ou seja, para que os jogadores se empenhem mais pela vitória.
Mandar um torpedo: dar um chute forte para o gol.
Mandou o jogo: Time que domina a partida.
Mão de pau: Goleiro que não segura uma bola firme, soltando a bola para frente.
Mão de quiabo: Goleiro que não consegue segurar uma bola firme, deixando-as passar pelo seu corpo.
Mão furada: Goleiro que não consegue segurar os chutes dos adversários.
Máquina: time forte e bem preparado.
Maquinha: Jogador dinâmico.
Marcar perigo de gol: diz-se quando há um erro evidente de arbitragem em jogada de ataque.
Marcar um gol: Conseguir atingir um objetivo, principalmente quando foi difícil conseguir tal coisa.
Maria chuteira: Torcedora que sempre quer transar com jogadores, ou seja, versão futebolística da famosa "Maria Batalhão".
Maricota, Maricotinha, Guiomar: Bola.
Marmelada: conluio entre participantes do jogo, a fim de que o resultado seja favorável a quem convém sair vencedor. Um caso clássico de suspeita de marmelada ocorreu no jogo Argentina x Peru, na Copa do Mundo de 1978.
Marreta: Carga com os ombros.
Martelada: Forte cabeçada.
Mascarado: Jogador convencido.
Mata-mata: jogos eliminatórios.
Matar a bola: quando, após um passe onde geralmente a bola vem do alto, ela é dominada com elegância e destreza.
Matar de canela: quando o jogador domina a bola com a canela.
Matar no peito: quando o jogador domina a bola com o peito.
Meia-bicicleta: quando o jogador fica em posição horizontal e acerta na bola com um pé suspenso, de costas para o chão. Difere da bicicleta porque o outro pé ou se mantém no chão ou não é suspenso o suficiente.
Meia-boca: jogador em má fase, que não está em boa condição física.
Meia-canja: meio-de-campo.
Meia-lua: assemelha-se ao drible da vaca pelo fato da bola seguir por um lado do adversário e o jogador ir buscá-la pelo outro. Usa-se o termo quando ela é feita no meio campo sem ameaça de gol.
Melancia: bola mal passada para o companheiro.
Meter de rosca: ganhar a partida sem o time adversário fazer nenhum gol.
Meter na caixa: Dominar no peito.
Meter na gaveta ou onde dorme a coruja: gol no ângulo.
Meter um saco: fazer muitos gols.
Meter uma mala: achar que joga demais.
Morte súbita: tipo de prorrogação onde quem marcar o primeiro gol vence o jogo; tem o objetivo de encurtar a prorrogação e evitar a decisão por pênaltis.
Na gaveta: na junção da trave horizontal com a vertical.
Na marca do pênalti: Última alternativa para alguma situação, única maneira de se resolver algo quando alguém está pronto para tomar alguma decisão importante.
Nega, neném, menina, criança: Bola.
Negra: a última partida de uma série decisiva.
No meio das canetas: bola no meio das pernas.
No pau: expressão utilizada por Sílvio Luis quando a bola, chutada para o gol, bate na trave.
Ocho (oxo): Partida terminada sem gols (0 x 0).
Olé: grito da torcida para evidenciar lances de dribles com o intuito de provocar a torcida adversária.
Olho no lance: expressão utilizada por Sílvio Luís em jogadas onde há a possibilidade de gol.
Onde a coruja dorme (ou faz ninho): ângulo de cima da trave.
Ovinho: o mesmo que debaixo das canetas.
Panela de pressão: O estádio quando fica lotado.
Papagaio: Jogador que fala e reclama demais durante a partida.
Passar manteiga na bola: Ajeitar a bola antes de chutá-la.
Passar uma bola redonda: passar a bola em condições para um fácil domínio.
Passe de calcanhar: quando a bola é passada ao companheiro utilizando o calcanhar.
Pau a pau: Jogo equilibrado.
Pé de chumbo: jogador que não é hábil com a bola.
Pé murcho: Jogador que tem chute muito fraco.
Pé torto: Jogador que erra muitos passes.
Pedalada: Passar os pés, alternadamente, por cima da bola.
Pé-de-boi: Jogador disciplinado e pontual.
Pega esse coco: dar um passe muito forte.
Pega: Partida de grande rivalidade.
Pegar de calo na bola: chutar utilizando apenas três dedos, causando um efeito especial à bola.
Pegar na veia: chutar a bola, acertando-a "em cheio" ou "com tudo".
Peixe: jogador protegido pelo técnico ou pelo diretor.
Peixinho: Mergulho do jogador para cabecear a bola baixa e inalcançável com os pés.
Pelada: Futebol de rua, jogo de futebol de várzea, rachão, jogo feio.
Pelota, pepita: Bola.
Pelotaço: gol muito bonito; expressão criada pelo jornalista Luís Mendes.
Pelotada: chute.
Peludo: Goleiro ou atacante com sorte.
Pendurar as chuteiras: Se aposentar.
Peneira (1): Goleiro que leva muitos gols.
Peneira (2), peneirada: Seleção de novos jogadores, realizado por um clube.
Pereba: jogador muito ruim.
Perna de pau: Jogador medíocre.
Perneta: Jogador ruim de bola.
Peru: o mesmo que frango.
Petardo: chute desferido com muita força.
Pilha nova: Jogador cheio de energia.
Pimba na gorduchinha: expressão criada pelo locutor Osmar Santos, utilizada quando a bola entrava em jogo. Tocar na bola.
Pintura: Gol bonito.
Pipocar: quando um jogador evita confrontos com o adversário para não se machucar.
Pipoqueiro: jogador ou time que na hora da decisão treme, falha, erra, vacila, amarela.
Piquenique: Viagem de time grande que vai enfrentar time pequeno.
Pisar na bola: Quando alguém pisa na bola, é sinal de que fez algo errado, condenável
Pixotada: Jogador com falhas de uma criança.
Ponta-de-lança: Segundo atacante, que atua pelas pontas.
Pregado: Jogador esgotado, cansado.
Problema que todo técnico gostaria de ter: excesso de bons jogadores na mesma posição.
Puxada: Chutar de costas para qualquer lugar.
Puxeta: Chutar de costas para o gol.
Rachão: Futebol de rua, pelada.
Redonda, redondinha: Bola.
Retranca: o campo de defesa; o time que fica na retranca joga recuado em seu campo de defesa.
Rifou: Chutar bola para longe, sem um destino específico.
Ripa na chulipa: colocar a bola em jogo, chutar a bola.
Ripada: Jogo violento.
Rixa: Encontro de forte rivalidade.
Rolinho: driblar a adversária, passando a bola entre as pernas.
Rolo compressor: Quando o time ataca em bloco.
Rosário: Série de gols.
Roubar a bola: quando a bola é tirada pelo adversário com habilidade sem o jogador perceber.
Roxo: Dedicado torcedor de um clube.
Sabão: Gramado molhado e escorregadio.
Sair chapelando: quando a jogadora sai passando a bola por cima da cabeça de vários jogadores, dando vários "chapéus".
Salto alto (jogar de/com): excesso de autoconfiança e conseqüente menosprezo pelo adversário.
Sanduíche: Lance em que dois jogadores prensam um adversário.
Sanguessuga (chupa-sangue): Jogador que não se empenha na partida, aproveitando do esforço dos companheiros.
Sem-pulo: Chute de primeira, sem que a bola quique no chão.
Sentou na bola: Jogador que zomba do adversário.
Sopa: Jogo fácil.
Suar a camisa: esforçar-se vigorosamente pelo clube.
Sururu: Conflito, confusão.
Tá na área e se derrubar é pênalti: Quando falta só um detalhe para alguma coisa ser concluída.
Tabuleiro, tapete: Campo, gramado.
Tampinha: Jogador miúdo.
Tanque: jogador forte, parrudo, atarracado.
Tapetão: Vitória obtida através de recurso aos tribunais.
Tapete: Gramado plano, bem cortado, sem buracos.
Testada: quando a bola é impulsionada com a testa, cabeceio.
Tijolo, tirambaço: Chute forte para o gol.
Tirar o time de campo: Desistir de algo.
Tiro de canto: escanteio.
Tomar bola nas costas: bobear na marcação e deixar a adversária que passou da marcação receber a bola.
Torcedor: adepto e simpatizante de um time; aquele que torce.
Torcida: grupo de torcedores.
Tourada: Jogo bruto.
Tremer nas bases: ter medo do time adversário; ficar acuado.
Trivela ou três-dedos: Chute com efeito.
Um a zero para mim: Quando alguém está em uma situação de vantagem.
Usar gravata vermelha: Jogador esgotado fisicamente, ficar com a língua de fora.
Vendido: Jogador que se deixa subornar.
Vestir a camisa: Jogador que acredita e defende o ideal do clube.
Véu de noiva: a rede.
Vigia: goleiro.
Virar a casaca: quando um jogador ou torcedor muda de time.
Virar o fio: quando o preparo físico do time é comprometido devido ao desgaste sofrido com o excesso de competições.
Viva São João: Bola chutada com força para o alto.
Voleio: Quase uma bicicleta. O jogador acerta a bola com os dois pés suspensos, só que em posição lateral com relação ao chão.
Xerifão, xerife: geralmente um volante ou zagueiro que marca muito e que impõe respeito ao adversário.
Zé Galinha: Jogador medroso, que foge da disputa.
Zebra: Quando um time fraco ganha de um forte.
Zona do agrião: Grande área, local onde ocorrem jogadas importantes para o ataque e para a defesa. O local (zona) onde é plantado o agrião é um local pantanoso, portanto perigoso de se pisar.


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3 comentários:

  1. Muito bom seu trabalho. Parabéns !!!! Permita-me discordar do drible da vaca ser o mesmo que rabo de vaca. São diferentes.

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  2. Eu queria apenas o Termos para um Trabalho de Escola, e isso é muito pra eu colocar numa cartolina

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  3. Muito bom. Coloca aí tbm a famosa "paulistinha:

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